Dor de cabeça: quando se preocupar?
O termo cefaleia, mais conhecido como “dor de cabeça” aplica-se a todo processo doloroso referido no crânio. Pode ser causado por deslocamento, tração, inflamação, vasoconstrição ou distensão de estruturas sensíveis à dor. Mas quando suspeitar de que aquela dor de cabeça pode representar algo mais grave?
5/8/20241 min read
Primeiramente devemos saber que as cefaleias se dividem em primárias e secundárias.
Nas cefaleias primárias não há lesão orgânica e se incluem a enxaqueca e a cefaleia tensional, por exemplo. Já as cefaleias secundárias podem estar associadas a doenças vasculares, traumatismos, tumores, doenças infecciosas, etc. Neste caso, devemos estar atentos a algumas características da dor que chamamos de sinais de alarme. São elas:
1- Novos episódios de cefaleia, começando após os 50 anos;
2– Início súbito de cefaleia intensa;
3– Cefaleia com característica progressiva;
4– Cefaleia com sinais clínicos de doença infecciosa sistêmica;
5 – Cefaleia acompanhada de alterações neurológicas (fraqueza, dormências, convulsões, alterações na fala, etc);
6– Cefaleia de início recente em paciente com neoplasia ou HIV+.
7-Mudança no padrão habitual da dor
8- Dor que desperta o paciente durante a noite
10- Dor desencadeada pelo esforço, coito, tosse ou atividade física.
Mas lembre-se: é muito importante conhecer as características da sua dor para que o diagnóstico correto possa ser efetuado. Alguns pontos que devem ser observados para que você possa expor ao seu médico são:
1. Idade do início das primeiras crises de cefaleia;
2. Características e localização da dor;
3. Freqüência da dor;
4. Duração e intensidade das crises de dor;
5. Fatores precipitantes;
6. Sintomas precedentes ou acompanhantes à dor;
7. Fatores agravantes e de alívio;
Recomendamos muitas vezes que o paciente elabore um “diário da dor”, onde
todas estas informações serão inseridas e possamos também avaliar a evolução da dor antes e após o tratamento.
Com estas informações em mente, o paciente deverá procurar um neurologista para que o mesmo faça o exame neurológico e avalie se será necessário algum exame de imagem e, sendo este necessário, qual o melhor exame a ser feito.